Eletrônica musical

Tocar guitarra somente já traz muita satisfação, mas cuidar, manter tudo funcionando bem e ainda pesquisar alterações nos circuitos e configurações, me provoca uma sensação muito boa. Pra quem tem curiosidade e gosta de experimentar timbres e combinações sonoras, eis alguns vídeos com exemplos de modificações e manutenção da parte elétrica em algumas guitarras.

Troca de PickUps:

 

Alteração no circuito:

Bons sons e até a próxima...

Upgrade

Volta e meia, chegam às minhas mãos umas belezuras de guitarras pra reparar ou mesmo fazer algumas modificações. Desta vez, recebi de Leo Martinez, guitarrista da Camarones Orquestra Guitarrística, uma Greco modelo SG Deluxe para proceder com a troca dos pickups. Fabricadas no japão por Kanda Shokay, as Gerco surgiram no final da década de 60 e se destacavam pela qualidade na construção e acabamento, que em geral eram muito semelhantes aos que recebiam as guitarras Gibson dessa mesma época. Não é atoa que elas se popularizaram por serem as réplicas mais perfeitas da fabricante americana, possuindo inclusive características semelhantes como por exemplo a mesma fonte do logotipo. Essa SG em específico data de 1982 e além de muito bem conservada, mostrou uma característica timbrísta muito peculiar, remetendo as sonoridades do início da história das guitarras de corpo maciço, fora ainda, a presença de um tremulo fantástico, construído em chapa de aço e dispensando a presença de molas. No vídeo abaixo, mostro a instalação dos captadores ingleses Bare Knuckle e um pouco da sonoridade desta inscrível guitarra.

Quer estudar? Penta Menor!

Nada melhor do que ampliar o leque de possibilidades, quando o assunto é fraseado ninguém deixa de lado as boas pentatônicas, que muito mais do que versáteis, sempre preenchem com perfeição qualquer momento em que a canção chora por uma bela frase guitarreira.

Essa semana, quero deixar os cinco movimentos básicos da penta menor, para que possamos estudar em toda extensão do braço da guitarra, lembrando que é muito importante escutarmos as nuanças de cada desenho e notar as características oriundas de cada inversão intervalar, obtida com o movimento da escala pelo braço da guitarra.
Comece executando lentamente, alterne as técnicas de palhetada, toque ascendente e descendente e vá aos poucos aumentando a velocidade com o uso de um metrônomo. Pratique em outras tonalidades, aplicando cada desenho nos acordes do campo harmônico da tonalidade em que a escala foi escrita e também em seu grau relativo. Não deixe de aplicar as escalas estudadas em alguma música ou em um back track. Bons estudos e até a próxima.

Penta menor E: MI, SOL, LÁ, SI, RÉ.

• Desenho 1                                      • Desenho 2

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-----------------------0---2-----------------|-----------------------2---4-----------------|

----------------0---2------------------------|----------------2---5------------------------|

---------0---2-------------------------------|---------2---5-------------------------------|

--0---3--------------------------------------|--3---5--------------------------------------|

• Desenho 3                                      • Desenho 4

-------------------------------------5---7---|--------------------------------------------7---10---|

------------------------------5---8----------|------------------------------------8---10-----------|

-----------------------4---7-----------------|----------------------------7---9--------------------|

----------------5---7------------------------|--------------------7---9----------------------------|

---------5---7-------------------------------|-----------7---10------------------------------------|

--5---7--------------------------------------|--7---10---------------------------------------------|

• Desenho 5

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--------------------------------9---12-----------------------|

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--10---12----------------------------------------------------|

Strato HSS, problema resolvido!

Olá amigos, há um longo tempo vinha sofrendo com a configuração dos captadores de minha guitarra, que é uma Squier Strato modelo Allfinity. Me incomodava muito o som fraco e muito agudo do cap single da ponte, sem falar do ruído que ele apresentava ao usar drive. Ao mesmo tempo, sentia falta de brilho e força quando usava apenas o cap do braço ao fazer solos. Solução? Simples, colocar um humbucker na ponte, mas conservar os singles do meio e braço. Fiz essa modificação, mas apesar de não ter mais ruído, minha guitarra continuou com um som de ponte fraco, não tão estridente, mas fraco. Sentia a falta daquela mordida que o humbucker traz. Pesquisando pelos foruns e blogs da vida, entendi que o que me faltava era usar um potenciômetro de volume que fosse adequado a resposta de frequência do cap humbucker, nesse meio tempo tasquei um linear de 500k, e, que sonzão! O meu cap de ponte me levou até ao céu com um som forte, gordo, brilhante e me deu um drive lindo. No entanto, ao usar o cap do braço, todo o som gostoso e macio sumiu e deu lugar a uma chuva de agudos irritantes. De volta às pesquisas, encontrei o blog "www.guitarra99.blogspot.com.br". O autor, simplesmente salvou minhas experiências timbrísticas (rsrsrs). No post "Strato com humbucker", ele relata exatamente o mesmo problema que eu estava vivenciando e como solucioná-lo. Resultado? Fiz um pequeno vídeo mostrando o processo de correção da parte elétrica da minha strato e hoje vivo muito mais feliz.

Abaixo o video para conferir a instalação e ouvir o timbre, espero que gostem, nos vemos em breve.