terça-feira, 8 de março de 2016

Faça você mesmo!

Se você possui um pequeno Set Up de pedais e está com o orçamento apertado, eis aqui uma opção baratinha (quase de graça) para transporte e segurança dos seus StompBoxes.


domingo, 14 de dezembro de 2014

Indescritível

   "Indescritível", é o sentimento de ter presenciado um encontro de gênios numa agradável noite chuvosa de sexta. Esse encontro, juntou no mesmo ambiente figuras abençoadas com o dom de mexer com as emoções dos apaixonados por boa música.


   Na companhia dos amigos Franco Mathson e Erick Arthur, fui à Casa da Ribeira ouvir Jubileu Filho e suas melodias contagiantes, mas esperando o bom e velho "Jubila" de sempre. Chegando lá encontro um novo Jubileu, com um timbre renovado, uma pegada Rock forte, overdrive hi gain, sua Fender modificada, modernizada. Jubileu explorando alavanca, taping, isso pra mim foi inédito. O que foi aquilo? Simplesmente fantástico!


    Acompanho a carreira de Jubileu Filho há muitos anos, já assisti diversas apresentações e já ouvi vários discos gravados com a participação do mesmo e ainda seus próprios. Sua técnica apurada e seu feeling sempre foram destaque na música Potiguar, no entanto, em minha opinião, o timbre de Jubileu estava limitado ao clean sound do jazz, em Solar Bela Vista por exemplo, apesar de ser a canção mais rock do repertório antigo, era notório a pegada e sonoridade jazzy mesmo usando um overdrive, me parecia que drive e Jubileu não combinavam. Posso afirmar que minha opinião tomou um novo sentido.
    O que vi e ouvi na Casa da Ribeira, nesta sexta-feira dia 12 de dezembro de 2014, foi um guitarrista de rock tocando frevo, choro, samba e jazz. Encantado com as belíssimas canções autorais, não posso negar a satisfação de ter ouvido duas versões com execução fantástica dos caras. Caras? É, Jubileu não esteve sozinho. Nessa noite feliz, a "bandinha" que o acompanhava trazia somente Darlan Marley de batera, Erick Firmino no baixo, e, Cacá Veloso ensinando o que é tocar guitarra base.
     

   Cacá, foi pra mim um show a parte! Não quero me deter a falar do grande cara que ele é, mas dedico um momento para descrever o músico que é ele. Se você já ouviu a expressão Background, sabe que quanto a citamos, dizemos que é tudo que está preenchendo o cenário, mas sem ofuscar o primeiro plano. Então, esse é Cacá. O background! O cara transformou a guitarra em um pad, que preencheu perfeitamente tudo o que faltava da cama feita por Darlan e Erick, no entanto, seus acordes certeiros e ainda suas melodias e contracantos, em momento algum feriam as melodias soladas por Jubileu e seu convidado Zé Filho.
    Zé Filho, se você ainda não o conhece, com certeza deixou de viajar na criatividade de um guitarrista fenomenal. Agora, imagine juntar o melhor da Paraíba com o melhor do Rio Grande do Norte, o que isso dá? Música da mais alta qualidade.


     Zé trouxe da Paraíba seu timbre inconfundível, que adorna as nota que ele insiste colocar no lugar certinho, sem exageros ou excessos e sem deixar faltar nada. Seu sorriso e simpatia completaram o palco que de tão perfeito, só cabia ele mesmo. Só fiquei com pena de não ter ouvido Baião e Q-out, as minhas preferidas do Zé. Mas, como a noite era de Jubileu, espero um dia ter a oportunidade de assistir Zé em sua totalidade, e se possível, com participação do nosso querido Jubila.
    Como se não bastasse, pra terminar a noite e me deixar dormir sossegadíssimo, fechou o show o Duo Talfic. Sobre esses dois só digo uma coisa: ponha o disco pra tocar, abaixe as luzes, feche os olhos e sinta aquela fusão perfeita de piano e violão nylon invadirem a sua alma, enchendo a sua cabeça de paz.
    Se você não foi, o meu lamento e desejo de que surjam mais dessas oportunidades para que assim como eu, também possas vivenciar uma noite de música instrumental indescritível.

Vá desculpando os termos e nomes citados, caso haja erros na sua grafia. As fotos e o vídeo foram cedidas gentilmente pelo parceiro Franco Mathson.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Eu que fiz!

Olá guitarrada!
Taí um videozinho mostrando a guitarra "Lestrato", uma mistura de Les Paul com Strato que deu muito certo. Corpo de cedro rosa, braço de marfim, escala de jacarandá, captação Malagoli 57', pintura relic pátina e ferragens cromadas (China). A ideia é trocar as ferragens por melhores, no entanto a sonoridade alcançada foi a esperada. Pegada sensacional, conformo e peso ideais para muitas horas de sonzera.
Até a próxima.


  

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Santas modificações!

Para você que é pirado em "melhorar" as coisas, segue alguns vídeos com sugestões de modificações em guitarras, que por si só já são ótimas, mas sempre podem ficar melhores. Lembrando que essa ideia de ficar melhor, é muito relativa. Gosto não se põe a prova, o timbre da sua guitarra está muito mais ligado à sua "pegada", seu feeling, sua bagagem, do que a qualquer pickup que se possa instalar em sua guitarra. Divirtam-se.







quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sem pressa

Há tempos ouvimos dizer que "a pressa é inimiga da perfeição", mas entender o que isso significa vai muito mais além do que simplesmente acreditar que executar tarefas lentamente vai gerar melhores resultados. Pois bem, assim como todos os garotos e garotas que se apaixonam pela guitarra, eu também vivi os meus dias de ansiedade e busca pelo avanço da qualidade técnica e da fluidez na execução das frases. Não há muito erro nisso no início de tudo, mas com o passar dos anos e o viver experiências cotidianas, percebi que a vida ensina muito mais música do que o aperreio que nós mesmos criamos ao estudar música. Estar focado em alcançar um objetivo, consiste em dedicar-se quase que exclusivamente à ele. Isso, é claro, quando este objetivo será o que definirá o rumo da sua vida, ou parte dele.

A música sempre esteve presente em minha família, mesmo não tendo tradição profissional, mas cantar ou tocar um instrumento já é algo natural em nosso povo. Obviamente, fui infectado com o vírus musical e não só isso, fui dominado pelo desejo de viver pela música e para ela. Não rolou!
Pura frustração. As limitações financeiras da minha casa nunca me permitiram dedicar-me inteiramente à música e muito menos à guitarra, o que me levou a desenvolver habilidades profissionais mais rentáveis em nível de curto prazo. As artes, já presentes no sangue, me empurraram para a publicidade, e mesmo com a guitarra presente, o tempo nunca foi suficiente.
Acabei por me tornar um músico mediano, o que me permite desfrutar de alguns tempos de puro prazer, ao tocar meu instrumento favorito, mas limita as minhas expectativas quanto a dedicação exclusiva e o ganho financeiro com música.

A desculpa para não ser bom, é a "falta de tempo para estudar". Mas o quanto isso é verdade?
Hoje aos 32 anos, percebo que após 20 anos ouvindo músicas, estudando música, conhecendo músicos e nunca deixando passar um único dia sem um pequeno envolvimento com algo musical, evoluí e muito.
Um dos grandes problemas que identifico, não apenas em mim, mas nos músicos com quem convivo e em outros que observo, está em focar algo que foge ao que seria o objetivo principal do ato de estudar música, que é de fazer música. Ou seja, ao invés de estar focado no prazer de sentir e viver, desfrutar as sensações e sentimentos que a música provoca, estamos obstinados em provar algo para alguém, ou para nós mesmos. Como se realmente houvesse algo a ser provado.

Por experiência, afirmo que tudo que estudei e pesquisei não se compara ao que aprendi com a convivência com outros músicos e, todas as horas de estudo não valeriam de nada se não houvessem momentos onde pudesse ver e ouvir música feita por outras pessoas.
Se você já ouviu estilos musicais variados e já conheceu a música de culturas e países diferentes, gostando ou não, já pode entender o que estou querendo dizer. Muitas vezes três acordes tocados em um Ukulele, soam muito mais complexos do que uma peça sinfônica "mozartiana". Digo, relativo aos sentimentos que a simplicidade pode despertar e a aflição que a complexidade pode trazer.

O fato é que a música existe em tudo, todos e em todos os lugares, e existe para ser vivida, sentida e se possível analisada. Não me entendam mau, estudar é ótimo e faz muito bem, permite termos conteúdo e ferramentas para a criação musical. Mas, entender que a música é sentimento e não técnica irá conceder uma liberdade impossível de não perceber. Técnica não é música, é ferramenta. Ter essas ferramentas é bom demais, trocar os sentimentos pelas ferramentas é nocivo e prejudicial à criatividade musical.

Então por que não buscar o equilíbrio, por que não curtir os momentos de estudo como se estivéssemos tocando?

Bons estudos e vamos fazer música e tocar música. Nos vemos em breve.

terça-feira, 11 de março de 2014

Para estudar

A frase de hoje vem de um vídeo do canal do guitarrista Marc Snow. Um pequeno exercício de repetição de notas utilizando as escalas penta menor e maior de "E". Recomendo começar a prática utilizando um metrônomo em um andamento lento, 50bpm por exemplo. Gradativamente aumente a velocidade, observando sempre a perfeita execução e o soar de cada nota. Abaixo a tablatura e o video para guiarem o estudo. Você também poderá baixar o backtrack para praticar, bem como improvisar outros padrões na tonalidade de Em ou G.
Boas práticas e até a próxima.








Download da BT: https://www.dropbox.com/s/rfu2zjqqzx7e7nc/8.zip

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Eletrônica musical

Tocar guitarra somente já traz muita satisfação, mas cuidar, manter tudo funcionando bem e ainda pesquisar alterações nos circuitos e configurações, me provoca uma sensação muito boa. Pra quem tem curiosidade e gosta de experimentar timbres e combinações sonoras, eis alguns vídeos com exemplos de modificações e manutenção da parte elétrica em algumas guitarras.

Troca de PickUps:



 

Alteração no circuito:


Bons sons e até a próxima...